Amanda Franco[1]Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP); Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC). & Mário Montez[2]Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC).

Trazemos-lhe o livro Exílios no feminino: Percursos de luta e de esperança, da autoria de um coletivo de sete mulheres – são elas Amélia Resende, Beatriz Abrantes, Fernanda Oliveira Marques, Helena Cabeçadas, Helena Rato, Irene Flunser Pimentel, e Maria Emília Brederode Santos – e seus percursos de libertação de um país asfixiado pelas mãos da ditadura. Uma obra com coordenação de edição de Carlos Valentim Ribeiro, editada pela Edições Afrontamento, em 2023, no âmbito do projeto Exílios, coordenado por Fernanda Marques.

Exílio (nome masculino, do latim exilĭu-), diz-nos o Dicionário Porto Editora[3]https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ex%C3%ADlio., significa (1) ato ou efeito de exilar(-se), de expatriar(-se); saída forçada ou voluntária do próprio país; desterro; (2) condenação ao degredo; (3) lugar onde vive aquele que está exilado; (4) período de tempo que dura a expatriação; (5) lugar afastado (sentido figurado); (6) isolamento; solidão (sentido figurado). Este(s) significado(s) expande(m)-se logo no início do livro. Após uma fotografia deste grupo de notáveis mulheres, o livro pisca o olho à palavra exílios, ilustrando o(s) (múltiplos) sentido(s) desta palavra a partir de fiapos de luz da voz de cada uma. A palavra exílios expande-se, assim, passando a agregar no seu léxico a ideia de “escola extraordinária” (Irene Flunser Pimentel; IFP), de experiência diversificada (Helena Rato; HR), de apreciação da língua – neste caso, a portuguesa –, pela sua “evolução múltipla” (Maria Emília Brederode Santos; MEBS) e enquanto “um dos laços mais fortes que nos liga à comunidade” (Amélia Resende; AR), de “luta pela igualdade de direitos” (Fernanda Oliveira Marques; FOM), de esbatimento das solidões individuais a partir da música e da dança com outras culturas (Helena Cabeçadas; HC), e de passagem para outro lado (Beatriz Abrantes; BA). No geral e segundo as próprias autoras, estes exílios – no plural – foram “uma experiência de uma certa marginalidade que nos permitiu compreender melhor o mundo dos excluídos, dos perseguidos, dos ‘condenados da terra’ (Les damnés de la terre)” (p. 13).

Que livro é este e qual a sua relevância? Um livro sobre trajetórias de exílio(s) na resistência ao fascismo do Estado Novo, em Portugal. Essencialmente, um livro sobre liberdade. “A liberdade é a mãe da virtude e, se devido à sua compleição, as mulheres forem escravas e não lhes for permitido respirar o ar cortante e revigorante da liberdade, terão de languescer para sempre como seres exóticos e ser tidas como defeitos belos da natureza”[4]Wollstonecraft, M. (2017). Uma vindicação dos direitos da mulher. Antígona. Na versão original, A vindication of the rights of woman: With strictures on political and moral subjects, publicada em … Continue a ler (Mary Wollstonecraft, p. 83).

Um livro sobre exílios, mais de meio século depois de acontecerem, é um museu de vivências recordando o presente, por palavras sentidas de ontem que obrigam a pensar o hoje. Lembrar exílios na resistência ao fascismo é também descobrir resistências necessárias a novas ameaças à Democracia, tão contemporâneas em realidade, capazes de ofuscar sonhos do passado e do presente.

A educação e o conhecimento, meios pelos quais se desfloram consciências, surgem neste livro como destino de exílios, recursos e refúgios inevitáveis a quem anseia Liberdade pela Democracia, a quem anseia a Liberdade de um povo e o desenvolvimento social. Neste livro contam-se estórias onde cabem outras semelhantes, semelhantemente vividas por mulheres, numa relação entre Educação e Desenvolvimento como quem parte e quem acolhe no exílio, mostrando como uma não pode existir sem o outro. Com efeito, as sete mulheres cujas estórias se narram, tornaram-se, depois de Abril, referências na Educação e no desenvolvimento social em Portugal, contribuindo de modos diversos: pelas artes, pelo ensino, pela ciência, pela solidariedade e pela política.

A leitura de Exílios no feminino inspira à Educação para o Desenvolvimento, e nunca é extemporânea, independentemente de quanto tempo passou sobre a celebração dos cinquenta anos da revolução. Leva-nos a compreender a importância da Educação e de como esta demanda, resultante de uma privação opressora do “conhecer”, conduziu estas, e outras “milhares de jovens mulheres que abandonaram Portugal nos anos 60/70 do século passado em busca de liberdade” (FM, p. 213), a um exílio que partilham em comum uma inevitabilidade, uma aprendizagem e um contributo para a construção da Democracia.

O exílio como inevitabilidade percebe-se nas estórias contadas como “preço a pagar” para quem desejava, mais que tudo, viver em Liberdade e em Democracia, ou pela ampliação das oportunidades laborais e de realização pessoal. A expressão “mais que tudo” é de relevante significado neste caso. É um motor para a demanda, alimento de coragem de quem opta por soltar-se de tudo o que tem, e de quem tem, para buscar um ideal, uma melhoria de vida e, como nos casos relatados neste livro, de quem pretendia aprender com outros mundos o que seria possível trazer para este.

O exílio como aprendizagem dá-se a perceber pelas práticas adquiridas em contacto com outras realidades sociais, especialmente as que implicaram no desenvolvimento social, cultural, educativo, económico e ambiental da sociedade portuguesa durante as décadas posteriores à revolução. A vida em Liberdade, na sua generalidade, e a igualdade de género, em particular, terão sido das aprendizagens práticas mais marcantes no contexto de exílio anterior a 1974. Mas também a Educação, sobretudo das pessoas adultas, como base do desenvolvimento social e económico, ou a relação das artes com o desenvolvimento e a Liberdade, se tornaram aprendizagens muito significativas.

O exílio como contributo à construção da Democracia em Portugal parece ser uma dimensão transversal às anteriores, mas as aprendizagens e experiências vividas por estas mulheres foram tão estruturantes da nova sociedade democrática, pelo desenvolvimento de uma consciência política, especialmente das jovens mulheres portuguesas, que nos obrigam a tomar atenção pela sua singular relevância.

Em Exílios no feminino percebemos como a Democracia se faz das experiências vividas e trazidas por quem teve de fugir. Uma fuga em que não se viram costas para esquecer, mas para que os olhos busquem em frente o ânimo nas paragens adiante. Nestes ritmos de ida e vinda, a Democracia constrói-se da partilha de experiências endógenas e exógenas, num espaço que a própria Democracia permite para uma confluência de contributos – no fundo, diálogos educativos para uma (inevitável e desejável) transformação social.

Com o livro Exílios no feminino: Percursos de luta e de esperança, escutamos a voz de sete mulheres que deixaram Portugal, na década de 60-70 do século passado, para defenderem a liberdade e que, a partir do exílio, contribuíram para o ideal de Abril. Tal por via do desenvolvimento da consciência política e da militância política junto de portuguesas e portugueses que viviam a emigração – através do teatro, da alfabetização, da criação de bibliotecas e da consciencialização acerca da violência doméstica, do planeamento familiar ou do aborto, entre outros. Contribuíram, igualmente, para o ideal de Abril após a Revolução dos Cravos, participando na construção da Democracia em Portugal.

Após três breves capítulos de enquadramento a estes sete Exílios no feminino (pelo coletivo de autoras) que procuram ilustrar o que significava Ser mulher no século XX (por Cristina Rodrigues), em Portugal, com o género a amplificar as restrições políticas e sociais do regime ditatorial e que, no conjunto, compõem um Mosaico (por Carlos Valentim Ribeiro) da sociedade portuguesa e do ser mulher em Portugal, o livro espraia-se por cinco partes. São cinco partes de relatos organizados de modo pouco convencional numa obra deste género, em Liberdade e viagem coletiva pelos percursos de vida das sete mulheres.

Na parte I, EXÍLIOS. Percursos de libertação, apresentam-se cinco capítulos:

No primeiro capítulo, Viemos de longe, de muito longe, cada mulher apresenta-se na primeira pessoa, contando a sua história, desde o nascimento à primeira infância (com passagem, em três dos casos, em países africanos como Angola e Moçambique), da adolescência e juventude à idade adulta, em histórias em que entram os capítulos do colonialismo e do racismo, da tomada de consciência política, da atividade militante, do(s) exílio(s), da continuidade do ativismo nas suas múltiplas formas.

No segundo capítulo, Gaiola dourada com arame farpado, cada mulher relata de que forma e em que circunstâncias se deu a sua tomada de consciência antifascista e a politização – nomeadamente, pelo choque entre uma “África imaginada” e uma “África vivida”, pelo colonialismo feroz, pela constatação da segregação vigente e do privilégio detido por parte de uma elite, pelo clima de opressão vigiado pela PIDE. Falamos de, na altura, jovens que estudavam e, muitas delas, já com experiências de estudo e/ou de trabalho (e.g., fille au pair) no estrangeiro (e.g., Alemanha, Angola, Inglaterra, Itália). De novo, estas mulheres foram-se associando a diferentes moldes de consciencialização, por via de livros (e.g., Os miseráveis, de Victor Hugo) e/ou de autores (censurados) e de canções de intervenção, da entrada no ensino superior, da pertença a associações (e.g., Associação Académica, C.P.A. – Comissão Pró-Associação dos Liceus) e partidos (e.g., PCP – Partido Comunista Português), da participação em ações reivindicativas e de oposição ao regime salazarista – e tal num contexto geral de desvalorização da formação e da realização profissional das mulheres.

No terceiro capítulo, Voar, por ar, terra e mar, contam-se as histórias pessoais de deixar “a salto” o país, fugindo da PIDE e da antevisão de prisão e/ou da opressão da liberdade, ou simplesmente de “viver neste país triste, onde tudo era proibido e regulado” (AR, p. 69). Cada mulher conta a sua história de “passagem” (e.g., de comboio, no Sud-Express) – e de contacto com a realidade das pessoas camponesas pobres e com “o povo rude, o povo trabalhador, o povo emigrado” (FM, p. 70) – e de exílio (e.g., Argélia, Bélgica, França, Suécia, Suíça).

No quarto capítulo, Liberdade condicional, cada mulher relata excertos da sua vida no exílio. Parecem ter existido tipos de exílio bem demarcados conforme o país de destino – o exílio de quem se sediou na Argélia, na Bélgica, em Inglaterra, em França, na Suécia, na Suíça – e conforme a prossecução ou não de estudos universitários. Várias dimensões são reportadas para ilustrar o exílio, desde as casas habitadas e as condições de vida experimentadas, aos ofícios exercidos profissionalmente (e.g., vendedora de jornais na rua, professora, alfabetizadora, fille au pair, mulher a dias) e ao trabalho político realizado contra o regime de Salazar (e.g., alfabetização, teatro), às histórias de proletarização e de “mistura com outras classes sociais: operários, empregados, trabalhadores da construção civil, empregadas domésticas” (AR, p. 81). Como descrito, “Foram tempos de integração e solidariedade, com gente vinda de regiões e países diferentes, unida por um objetivo comum que era a luta pela permanência legal no país (e consequente possibilidade de ter casa, ter autorização de trabalho e mandar vir a família)” (BA, p. 84).

Para encerrar a parte I, no quinto capítulo, As mulheres correio, equiparam-se estas mulheres a pombos-correio, no sentido em que aceitavam ser “correios” e transportarem materiais clandestinos (e.g., na mala, no soutien), tal como jornais e panfletos e O Comunista, a serem disseminados em Portugal.

Na parte II, ABRIL. Ponte para a outra margem, um conjunto de sete fotografias, cada uma acompanhada de uma citação de cada mulher referindo-se ao 25 de abril de 1974 e à forma como vivenciou a Revolução dos Cravos no regresso ao país dos países onde se vivia o exílio. As fotografias são da autoria de Susana Chicó.

Na parte III, UTOPIAS APLICADAS, apresentam-se seis breves capítulos:

No primeiro capítulo, Percursos de experimentação e de inovação, relembra-se o poema Utopia, de Zeca Afonso.

No segundo capítulo, Educação e mudança social, apresentam-se os relatos de duas (AR e MEBS) das sete mulheres que, pela sua profissão, procuraram a transformação social por via da Educação. Aqui se partilha a ideia de Escola aberta à comunidade (AR), o ideal de Mudar o sistema educativo (MEBS) e a construção de Novos modelos pedagógicos (AR). Como referido, “a democracia que desejava para Portugal exigiria uma educação diferente e cidadãos que compreendessem e apoiassem essa mudança” (MEBS, p. 124).

No terceiro capítulo, Viver em comunidade, três (AR, HC e FM) das sete mulheres partilham distintas formas de vivência comunitária de contestação experimentadas quer no exílio quer no regresso: Uma comunidade de hippies, Formas de organização pré-comunitárias (com a entrada de rapazes a ser autorizada na residência universitária de raparigas), As comunidades e o seu contexto (a vida em comuna), Um novo modelo de vida (a vivência na comunidade urbana do bairro do Rego, em Lisboa), A comunidade das Pontalinas (uma comunidade de três mulheres) e As comunidades e o coletivo (uma solução comunitária que pretendia ser espaço de repartição de tarefas, de solidariedade e de partilha de ideias e práticas culturais).

No quarto capítulo, Auto-organização, um breve relato sobre a constituição de uma Comissão de moradores do bairro, na qual se discutiam legislações e reivindicações (AR).

No quinto capítulo, Inclusão social, partilha-se o trabalho realizado em diferentes países e segundo distintos papéis de intervenção comunitária, para dar resposta a problemas sociais, como a toxicodependência (HC).

Para encerrar a parte II, no sexto capítulo, A luta das mulheres, e ao abrigo da temática dos direitos e da emancipação, examinam-se, na primeira secção, diferentes Preconceitos, ideias e ações: o Machismo no trabalho político (AR), os Três tipos de machismo – a saber, o intimidatório/insultuoso, o paternalista e o moralista (FM), o Machismo de capote (HC), A maternidade (FM), a Sexualidade (HR), a Libertação sexual (FM), A Bolchevização contra a separação (IP) e A luta das mulheres argelinas (HR). Segue-se uma secção dedicada ao Feminismo, com relatos sobre o jornal Le Menstruel (HC), aos Movimentos feministas (AR), às Questões de género (FM), a Questões específicas das mulheres (IP) e a Mulheres lutadoras (AR).

Na parte IV, A HISTÓRIA NO FEMININO. Fragmentos, apresentam-se dois breves capítulos:

O primeiro capítulo, No labirinto das crenças e dos acontecimentos, preludiado por um excerto de um poema de Manuel Alegre, agrega um apanhado de acontecimentos históricos ligados ao 25 de Abril, pelo olhar destas sete mulheres que o vivenciaram de perto, ainda que ao longe. O capítulo organiza-se em 10 secções, cada qual encerrando breves textos. Em (1) Oposição antifascista, democrática e republicana, reportam-se: O golpe de Botelho Moniz (FM); A resistência antifascista nas famílias (FM); A resistência fora da Europa: A FPLN (HR); e As prisões e a PIDE (HR). Em (2) A guerra colonial, apresentam-se: Os contratados e o trabalho forçado (AR); as Revoltas de camponeses (AR); o Contexto político internacional (AR); a Casa dos Estudantes do Império (HR); José Medeiros Ferreira (MEBS); e O apoio aos refratários e desertores (FM). Em (3) Os movimentos estudantis, relatam-se As cheias de 1967 (FM), o Luto académico (HR) e As associações de direito e letras em Lisboa (MEBS). Em (4) As perseguições, prisões e a solidariedade, aponta-se o Apoio da família (AR) e a Solidariedade com os presos políticos (MEBS). Em (5) As organizações, na subsecção O partido comunista português, discorre-se sobre A repressão na universidade (HR), A traição do Verdial (HR) e As tipografias (HR). Na subsecção Os movimentos marxistas-leninistas, encontramos: Proletarização no exterior (FM); Francisco Martins Rodrigues (BA); O Comunista na Suécia (FM); Cisões e trotskismo (BA); O debate ideológico (IP); Os brasileiros do PC do Brasil (IP); Os subterrâneos em Lisboa (FM); As idas à Albânia (IP); A Albânia e as tempestades (FM); As células (IP); Os ex-maoístas (IP); Grupos agrupam-se (IP); A proletarização e os puro-sangue (IP); e As tipografias (BA). Já na subsecção Anarquistas, fala-se de Os situacionistas (HC) e Da miséria estudantil (AR). Em (6) Os países de leste, partilham-se dois textos: Do outro lado da cortina (HC) e Checoslováquia (AR). Em (7) Maio 68, apresenta-se a experiência Nas barricadas (HC). Em (8) 25 de Abril, incluem-se: Aviso prévio ao jantar (AR); O dia 25 de abril (AR); De Vilar Formoso a Santa Apolónia (BA); O fantasma de Kaúlza (FM); Reuniões nos cafés (HR); e O apelo das imagens (HC). Em (9) O 1.º de Maio, contam-se os textos Autocarro de Bruxelas (HR), No Cinema Império (FM) e Foi um sonho (AR). Finalmente, em (10) O Brasil pós-25 de Abril, apresenta-se Ditadura militar (HR).

No segundo capítulo da parte IV do livro, Histórias para serem contadas, incluem-se fotografias das sete mulheres durante os distintos períodos a que reporta o livro, assim como brevíssimas passagens referentes a temáticas diversas que perpassam as narrativas de cada uma: A tia Atanásia (HR); O camarote de 3.ª classe (AR); A bela macaense atrás das grades (FM); Estávamos à sua espera (HR); O papel e a chave (MEBS); Teatro dos órfãos da revolução (HC); Pastor de cabras na Anatólia (AR); As avós na sombra da aldeia (AR); O Cardoso dos cobertores (AR); Gira-discos (IP); Cartazes na assembleia (BA); Nunca confiar (AR); As mulheres do mato (AR); O “Em Órbita” libertador (FM); Era o que faltava ser doutor! (AR); Coças de cinto e cavalo-marinho (AR); A ardina acidental (AR); Beijar o chão (BA); Laissez sortir laissez entrer (HR); Na fábrica (IP); Batismo (MEBS); Delgado no creative writing (MEBS); Quartier Latin (AR); Pigalle e Clichy (AR); Na casa do Zé Mário Branco (HR); e Panfleto do MLM (IP).

Para encerrar o livro, da parte V, AS SETE MULHERES DO MUNDO, constam um excerto de canção escrita por Zeca Afonso e que dá nome ao capítulo, bem como uma nota de rodapé para cada uma das sete mulheres, uma nota de FM na qualidade de coordenadora da obra, uma nota biográfica sobre Cristina Rodrigues, responsável pela imagem da capa, contracapa e separadores do livro, seguida de uma outra nota biográfica sobre Susana Chicó, fotógrafa que autoria as fotografias das sete mulheres na atualidade e que pontuam o livro. Encerra-se Exílios no feminino: Percursos de luta e de esperança com uma nota sobre a produção de um filme documental, em dois episódios, a partir do livro, em colaboração com a AEP61/74 – Associação de Exilados Políticos Portugueses.

Para quê ler sobre estes exílios no feminino? Para manter viva a História – que não é linear, sabemos, mas que se vai repetindo – e para despertar a consciência para a Democracia enquanto Bem-Comum a preservar, se queremos manter a liberdade – de pensamento, de ação, de Cidadania local e global.

25 de Abril sempre! Fascismo (e novas ameaças à Democracia) nunca mais!

References
1 Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP); Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC).
2 Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC).
3 https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ex%C3%ADlio.
4 Wollstonecraft, M. (2017). Uma vindicação dos direitos da mulher. Antígona. Na versão original, A vindication of the rights of woman: With strictures on political and moral subjects, publicada em 1792.
ARQUIVOS
[1]Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP); Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC). & Mário Montez[2]Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC). Trazemos-lhe o livro Exílios no feminino: Percursos de luta e de esperança, da autoria de um coletivo de sete mulheres – são elas Amélia Resende," data-link="https://sinergiased.org/foram-para-fora-construiram-ca-dentro-recensao-critica-do-livro-exilios-no-feminino-sete-percurso-de-luta-e-de-esperanca/">

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1 Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP); Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC).
2 Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC).