A Comunidade Sinergias ED é composta por ativistas e profissionais de instituições do ensino superior e da sociedade civil que trabalham na área da Educação para a Transformação Social/Cidadania Global em Portugal.

Esta comunidade nasceu a partir de diferentes dinâmicas e atividades colaborativas que o projeto Sinergias ED levou a cabo desde 2013 entre a academia e distintas organizações da sociedade civil.

Neste webinar partilhámos as nossas reflexões e aprendizagens acerca deste tipo de colaboração a partir da experiência do projeto ao longo dos anos e das experiências dos e das ativistas e profissionais que pertencem à comunidade Sinergias ED.

Dinamizado por:
Equipa Sinergias ED
(CEAUP-Centro Estudos Africanos da Universidade do Porto & FGS-Fundação Gonçalo da Silveira)

Facilitado por:
Maria Fernandes-Jesus
Centro de Investigação e de Intervenção Social do Instituto Universitário de Lisboa (CIS-ISCTE).

Históricamente se ha planteado que la Universidad Pública en su rol de vínculo con la sociedad a la que pertenece debe articular tres dimensiones sustantivas: Investigación, Docencia y Extensión (o Acción Social), sin embargo, la dimensión de extensión se ha considerado muchas veces como de menor importancia.

Esta problemática se agudiza ante los procesos de privatización impulsados por las políticas neoliberales que están afectando fuertemente los presupuestos de las Instituciones de Educación Superior, debilitando sus capacidades de responder a las necesidades de la sociedad.

Por el contrario, procesos de formación en sistematización de experiencias de extensión (o acción social) están mostrando nuevas formas de construcción de conocimientos pertinentes y significativos para que la academia responda a esta demanda.

Presentamos algunos desafíos y pistas de trabajo que actualmente realizamos en América Latina en relación con esta problemática.

Dinamizado por:
Oscar Jara
Educador Popular y Sociólogo. Director del Centro de Estudios y Publicaciones Alforja. Presidente del CEAAL, Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe.

Eva Carazo
Educadora Popular, Psicóloga y Comunicadora. Investigadora en la Universidad Estatal a Distancia de Costa Rica. Integrante del movimiento ecologista y por la economía solidaria.

Facilitado por:
Miguel Filipe Silva
Investigador no Instituto de História Contemporânea da FSCH da Universidade Nova de Lisboa e do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, nos quais se dedica a temáticas relacionadas com a história política e dos partidos políticos.

A relação entre movimentos sociais e instituições de ensino superior, ressignificam os processos de construção de conhecimento onde o diálogo de saberes e a educação popular são centrais.

Discutir tais processos a partir das experiências de agroecologia e economia solidária na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é o objetivo desta conversa.

Desafiar a ciência pela educação popular, significa construir um novo jeito de fazer ciência, onde saberes ancestrais e conhecimento científico em diálogo podem contribuir para o estabelecimento de uma relação diferente com a natureza e a economia, gerando processos de transformação social.

Dinamizado por:
Ana Dubeux
Professora Associada da UFRPE, membro do Núcleo de Agroecologia e Campesinato, faz parte da equipe da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (INCUBACOOP) e é vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial.

José Nunes
Professor Associado do Departamento de Educação da UFRPE, Coordenador do Núcleo de Agroecologia e Campesinato, membro da equipe da INCUBACOOP e Vice-presidente Regional-Nordeste da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).

Facilitado por:
Tania Ramalho
Professora em Curriculum & Instruction Department SUNY Oswego School of Education.

Esta sessão decorreu em português.
Horário: 16H de Portugal (GMT+1)

La Agenda 2030 recoge a lo largo de todo su texto la necesidad de localizar los Objetivos de Desarrollo Sostenible como estrategia más efectiva para su alcance. Eso incluye no solo localizar también el Objetivo 4.7., centrado en promover “la educación para el desarrollo sostenible […] y la promoción la ciudadanía mundial”, sino que este enfoque bien podría servir de palanca para una promoción global de toda la Agenda.

Para ello, es fundamental que los gobiernos locales adopten la Educación para el Desarrollo como uno de sus compromisos y un pilar de su actuación, ya que son el actor más cercano a los actores del territorio, en interacción y comunicación diaria con su ciudadanía, y su influencia sobre ellos es inmediata.

En este webinar se presentó la estrategia seguida para adaptar los ODS a lo local mediante la Educación para el Desarrollo en Valencia (España). Un proceso que ha culminado con la aprobación de la “Estrategia de la Ciudad de Valencia”, cuya experiencia bien podría iluminar procesos similares en otras ciudades de Europa y del mundo.

Dinamizado por:
Alejandra Boni
Doctora en Derecho por la U. de Valencia en el Programa de Derechos Humanos y Democracia y Catedrática del Departamento de Proyectos de Ingeniería de la U. Politécnica de Valencia.
Vicedirectora del Instituto Ingenio (CSIC-UPV).
Coordinadora de la Red MultiBien-Análisis Multidimensional de las Interacciones Universidad-Sociedad en Iberoamérica para el período 2018-2021, integrada en el CYTED (Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo).

Facilitado por:
María José Vázquez
Investigadora y coordinadora de proyectos de la Fundación ETEA, Instituto de Desarrollo de la Universidad Loyola Andalucía, y profesora de Economía Internacional.

As instituições de ensino superior revelam-se decisivas na sustentabilidade dos processos de desenvolvimento na procura da coesão social e territorial.

Nos processos de desenvolvimento de qualquer sociedade, na aquisição e aperfeiçoamento de saberes e tradições, a especialização tem um papel determinante para o conhecimento, capacidades, atitudes e valores necessários para que cidadãos e cidadãs participem e empreendam ativamente nas organizações da sociedade civil, podendo também contribuir para uma maior valorização dos recursos endógenos e do património local tendo em vista a melhoria do bem-estar social.

O desenvolvimento local, enquanto ação concertada deve levar a uma tomada de consciência acerca das potencialidades locais, promovendo, iniciativas geradoras de riqueza e de trabalho digno. Assim, as instituições de ensino superior podem contribuir de forma significativa para o desenvolvimento local, sobretudo se estiverem inseridas numa região marcada pela interioridade e amplamente desertificada, defrontando-se, no entanto, com a necessidade de se reinventar e diversificar, de modo a valorizar o potencial endógeno desses territórios.

Existem hoje formas alternativas de promover processos de qualificação e especialização de jovens no ensino superior, que ocorrem em espaços diversos e envolvem um conjunto variado de agentes e instituições, fomentando assim uma maior cooperação entre a academia e o contexto territorial em que estas estão inseridas.  

Cada vez mais é necessário que as instituições de ensino superior se aproximem das empresas, de modo a preparem os/as alunos/as para o futuro de acordo com as necessidades impostas pelas transformações, permitindo assim que a escola seja também um dos principais agentes de desenvolvimento local.

Dinamizado por:
Marco Domingues
Especialista e licenciado em serviço social, mestre em economia social e solidária e Prof. na Escola Superior de Educação de Castelo Branco. Fundador e presidente da Associação EcoGerminar, dirigente associativo em várias organizações sociais e atualmente é também presidente da ANIMAR.
Reside na pequena aldeia do Juncal do Campo e considera-se um ativista social pelo desenvolvimento local e economia solidária.

Facilitado por:
Equipa Sinergias ED
(CEAUP-Centro Estudos Africanos da Universidade do Porto & FGS-Fundação Gonçalo da Silveira)

Com comentários de:
Miguel de Barros
Sociólogo, editor e investigador guineense.
É co-fundador do Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral (CESAC). Desde 2012, é director executivo da ONG guineense Tiniguena – Esta Terra é Nossa!. Recentemente foi distinguido com o prémio panafricano humanitário em “Leadership in Research & social impact”.