Tipologia de publicação: Caderno digital
Responsabilidade: Rede Inducar
Autores/as: Filipe Martins, Vanessa Marcos, Teresa Martins, Paulo Costa e Gustavo Briz
Língua: Português
Data de publicação: Março de 2022
Número de páginas: 24
Acesso: http://www.inducar.pt/_files/ugd/9d56dc_88acd65529a949d4805300097be9656e.pdf
Apresentação
Os Cadernos d’Inducar servem para registar e para partilhar as experiências, os processos, as reflexões e as aprendizagens que ocorrem e que decorrem do envolvimento em projetos e/ou do trabalho desenvolvido nas áreas de atuação da Inducar e da sua Rede, bem como das organizações e pessoas que com ela se vão cruzando. Esperamos que se constituam como recursos de memória, de discussão e/ou de provocação, de comunicação e de aprendizagem, relevantes para todos e todas as que partilhem com a Inducar uma mesma (pre)ocupação com a Educação, com a Cidadania e com os Direitos Humanos. Cada Caderno congrega, desde logo, formatos diferentes, cujos registos podem materializar-se na partilha de reflexões, perceções e preocupações, num relato e ou apresentação de uma experiência ou de um posicionamento educativo, ético ou político dos autores e das autoras.
Neste sentido, o primeiro número dos Cadernos é composto por um texto inicial, enquadrador e, até certo ponto, agregador dos demais registos. Com efeito, o Filipe Martins apresenta-nos a Educação não formal: o que é e para que serve? Algumas ideias sobre o potencial de “aprender com”, num registo que se assume como um posicionamento inerentemente político, não fosse a Educação um campo político de per se.
A Teresa Martins desafia-nos, assim, a “Visibilizar a velhice – envelhecer para além da demografia”, propondo uma tomada de consciência coletiva sobre o envelhecimento enquanto um processo que ocorre e que deve ser cuidado ao longo de toda a vida e a (re)pensar a velhice segundo a ótica da participação e do envolvimento nos diferentes domínios da vida social.
É também na senda da participação e do envolvimento que deambulamos com a Vanessa Marcos e o Filipe Martins no seu questionamento sobre o significado do “local” no desenvolvimento, através do Recriar o local do desenvolvimento. A história do projeto “Sons do Jardim”.
O Paulo Costa e o Gustavo Briz conduzem-nos, com o texto “A promoção da Democracia da Água: a partir da prática da Rede Douro Vivo”, pelas questões da democracia da água e da gestão sustentável da água, a partir das experiências vividas em quatro territórios da bacia hidrográfica do rio Douro.