Mário Montez[1]Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior de Educação (ESEC.IPC).
Resumo:
Apresento neste texto uma prática de trabalho que tenho realizado na formação de estudantes da licenciatura em Animação Socioeducativa da Escola Superior de Educação de Coimbra[2]Agradecimento especial às alunas e alunos das licenciaturas em Animação Socioeducativa (D e PL) da Escola Superior de Educação de Coimbra, que ao longo dos anos têm respondido aos desafios … Continue a ler e que incide sobre a análise de elementos presentes na canção “Ó Laurindinha!” e sua relação com a ideia de Paz. Partindo do pressuposto de que a educação para o desenvolvimento se foca numa abordagem experiencial e a partir dos referenciais dos grupos com quem intervimos, uso esta canção com uma finalidade técnica, mas essencialmente ideológica e educativa, numa perspetiva crítica, lúdica e consciencializadora. Tal como outras canções consideradas populares, e ingenuamente cantaroladas muitas pessoas, incluindo crianças, a canção “Laurindinha” apresenta elementos perigosos para um desenvolvimento social positivo, integrando aspetos que carregam as desigualdades sociais e, especificamente, o incentivo à guerra. É por isso um imperativo e aliciante desafio para a educação para o desenvolvimento a desconstrução desta canção, desde a ideia de canção tradicional até aos papéis de género, focando em questões centrais e sobejamente atuais como o amor, a guerra e a Paz. A aprendizagem de uma técnica de extração de conteúdos pedagógicos, a partir de materiais sem intencionalidade educativa, capacita aprendizes de educação para o desenvolvimento a trabalhar com pessoas e grupos numa perspetiva crítica, lúdica e consciencializadora.
Abrindo a janela
“Há uma canção popular portuguesa que a partir de agora não iremos ouvir da mesma forma”. É esta a provocação feita aos participantes e às participantes em Atelier de Análise Social da Educação, uma unidade curricular da licenciatura em Animação Socioeducativa, da Escola Superior de Educação de Coimbra. Com a pretensão e intencionalidade próprias de um processo educativo, ouso apresentar assim aos participantes uma canção popular portuguesa bem conhecida, e cantada frequentemente por pessoas de todas as idades, ao longo de várias décadas. Aproveito ainda para lembrar que os processos de consciencialização são, muitas vezes, desilusão, angústia e um penoso confronto entre a perceção que temos de um fenómeno e o conhecimento adquirido sobre o mesmo.
A ideia surgiu ao ouvir um grupinho de crianças que por mim passava a cantar a canção e quando me dei conta que eu, distraidamente, a cantarolava também…desde a minha infância. Curiosamente, só nesse momento me apercebi claramente do seu conteúdo e me inquietei ao rever as caras das crianças que ingénua e alegremente a cantavam.
“É a canção que cantam os idosos do centro de dia onde trabalho!”.
“É a canção que eu cantava em criança com a minha avó!”.
É, realmente, uma canção imortalizada pelos avós e pelas educadoras de infância; pelas crianças tornadas agora jovens, adultos, pais e mães. Imortalizada por artistas e cantoras de referência popular, cujo indiscutível sucesso inclui, nos seus repertórios, esta canção. O que poderá haver então de errado, de bizarro…ou de educativo, numa “simples” canção popular?
Em Atelier de Análise Social da Educação utilizamos a canção “Laurindinha!” para desconstruir preconceitos, tomar consciência de fenómenos e problemas sociais e, a partir deste processo de aprendizagem, construir conteúdos pedagógicos de Educação para o Desenvolvimento. Trata-se de aplicar a metodologia pedagógica da animação socioeducativa, ou, se quisermos, a que se desenvolve em processos de Educação Não Formal. Ou seja, apoiar os processos de aprendizagem num trabalho de grupo, suportado nos saberes dos seus elementos e nos espaços de lazer do seu quotidiano, usando e construindo referenciais comuns.
Trata-se de um trabalho coletivo orientado por mim, mas nunca possível sem o acolhimento criativo deste desafio por parte das alunas e alunos da licenciatura em Animação Socioeducativa. A elas e a eles se deve esta partilha do processo e do conhecimento resultante. Sem a sua participação, as suas disponibilidades, ideias, criatividade e inteligência, Laurindinha manter-se-ia à janela vendo passar o amor, tempo após tempo, banalizando mais ainda a guerra, instrumentalizando mais ainda a sua necessidade.
A canção e o processo de trabalho
Ó Laurindinha, vem à janela!
Ó Laurindinha, vem à janela!
Ver o teu amor (ai ai ai) que ele vai p’rá guerra
Ver o teu amor (ai ai ai) que ele vai p’ra guerra.
Que ele vai p’rá guerra, deixá-lo ir!
Que ele vai p’rá guerra, deixá-lo ir!
Ele é rapaz novo (ai, ai, ai) ele torna a vir
Ele é rapaz novo (ai, ai, ai) ele torna a vir.
Ele torna a vir, se Deus quiser!
Ele torna a vir, se Deus quiser!
Ainda vai a tempo (ai, ai, ai) de arranjar mulher
Ainda vai a tempo (ai, ai, ai) de arranjar mulher.
(Laurindinha, António Mourão)
A canção “Laurindinha” foi escrita e composta pelo cantor e compositor António Mourão, nos anos sessenta do século XX. Embora Laurindinha vá à janela ver o amor partir, não se trata de uma canção de despedida, mas sim de encorajar o amor da Laurindinha à realização do seu dever pela Pátria: ir para a guerra. Por isso se canta a despedida do amor que parte e a solidão da Laurindinha num tom de animada e vigorosa melodia. A canção tornou-se um hino de ânimo à participação dos jovens na Guerra Colonial, imperativo absoluto de autoritarismo, bem presente nos discursos de Estado proferidos na época, pelo líder do governo – Salazar. Ou seja, se o amor vai para a guerra… deixá-lo ir!… Ou seja, que nenhum jovem rapaz pense senão em ir combater.
É a partir das características da canção e das suas mensagens implícitas, que se provoca o trabalho de descoberta, orientando os e as participantes na descoberta de elementos indutores de aprendizagem e de elaboração de possíveis conteúdos pedagógicos. Toma-se o processo educativo como um processo intencional, aliado a um quadro axiológico específico. Nesse pressuposto, destapamos o manto tóxico desta canção, agitando a criatividade na prospeção e extração de elementos passíveis de explorar num processo de Educação para o Desenvolvimento. Há, contudo, quem questione a toxicidade de uma simples canção popular, habitualmente percecionada como “tradicional”. E quem se insurja veemente, perturbado pelo desconforto da tomada de consciência por detrás de uma “simples” canção popular, afirmando perentoriamente:
“É só uma canção tradicional, e as crianças não pensam nessas coisas quando a cantam!”
É por este preciso caminho, da “tradição”, que começo a incursão rumo à desconstrução – e desilusão – desta canção popular. Proponho depois um desafio à turma, organizando-a em pequenos grupos de quatro participantes.
Nesse processo assinalamos as frases relevantes para o sentido da letra. Analisamos cada frase em particular e as ideias inerentes. Marcamos depois as palavras que sobressaem em cada frase e tomamo-las como elementos indutores de um desafio educativo capaz de explorar as ideias diversas associadas à palavra, ora desconstruindo-as, ora potencializando-as como conteúdos a trabalhar numa abordagem de Educação Não Formal. Mais tarde, construímos conteúdos pedagógicos associados aos temas a que a canção nos induziu, orientados para um determinado grupo de participantes, em determinados contextos.
Desenvolvemos em redor da Laurindinha um processo de descoberta consciencializador e capacitador (finalidades próprias da intervenção socioeducativa) centrado no propósito maior (e utopia) da Animação Sociocultural: o saber-estar e viver em conjunto. Ou seja, a construção coletiva de uma sociedade global orientada para a Paz, capaz de potenciar e respeitar as diversidades locais na resolução de desafios mundiais.
Descontruções e revelações
Tradição já não é o que era… porque nunca foi!
A partir da ideia de que a canção Laurindinha é uma canção tradicional, começamos por explorar as perceções associadas à ideia de “tradição”, confrontando-as com a noção de “popular”, e com a crença de que as tradições são, em muitas situações, inventadas. Estando nós num contexto de ensino superior, não precisamos de ir mais longe que a “tradição académica”. Questionados sobre a ideia de “tradição”, consideram os e as participantes tratar-se da ritualização de práticas quotidianas realizadas em determinados contextos e conjunturas, consolidadas pelo tempo através de uma ritualização relativamente espontânea. Este pressuposto legitima, a seu ver, muitas das práticas atuais designadas como “tradição”, entre as quais a Praxe Académica. Contudo, numa reflexão mais cuidada, concluem que no dia-a-dia de estudantes de outrora não se executavam práticas que agora se integram na designada “tradição académica”. Por exemplo, os caloiros e caloiras não caminhavam de gatas nem com orelhas de burro na cabeça. Conclui-se então: este ritual é, afinal, uma invenção!…bastante opressora.
A questão-angústia coloca-se na sala: afinal, a tradição académica é uma invenção? O desconforto da aprendizagem resultante de um processo cognitivo mostra-se num tom de desilusão, ou de ceticismo. Alguns participantes comentam que quando se pensa no porquê e não se encontra razão…a descoberta dói.
Outro aspeto interessante na desconstrução da ideia de “tradição”, neste atelier com jovens-adultos e adultos do ensino superior politécnico, é a marcação temporal do que se considera “tradição”. A maioria dos e das participantes considera a maioria das tradições como provenientes do século XIX. E sobre a canção em causa, maioritariamente apontam-na como nascida em redor dessa época, ou durante a I Guerra Mundial. Surpreendem-se, depois, com a sua recente criação.
Após a desconstrução de uma ideia de “tradição” legitimadora de práticas académicas humilhadoras, ou da legitimação de ações civilizacionalmente questionáveis, seguimos para a desconstrução da letra da canção popular portuguesa “Laurindinha!”.
Laurindinha vem à janela…onde mais poderia ir?
A canção recomenda Laurindinha a ir à janela ver passar o rapaz que ama (o seu amor), e que em breve irá combater na guerra. Na frase “Ó Laurindinha vem à janela”, os grupos de participantes identificam como fenómeno particular o facto de a rapariga estar à janela. Questionamo-nos:
“Porque não vai a Laurindinha ter com o rapaz?”
“Porque é esperado estar a Laurindinha à janela?”
A resposta encontra-se nos papéis sociais da mulher e do homem, no contexto da época, e enceta perguntas de base a uma análise contemporânea:
“E atualmente, o que mudou?”
A partir destas questões sugere-se um trabalho sobre as mudanças sociais e educativas que levaram a alterações no papel social da mulher e nos espaços que as mulheres agora ocupam (casa, trabalho, política, empresas, etc.). Articulamos também estas descobertas com conteúdos anteriormente explorados sobre os contributos da Educação para a construção de uma consciência, e práticas, de igualdade de oportunidades e suas repercussões no desenvolvimento sociocultural e económico da sociedade portuguesa.
A partir destes indutores são propostas linhas de trabalho pedagógico em redor das questões de género e da igualdade de oportunidades associadas ao género. Pois afinal, por um lado esperava-se da jovem Laurindinha que estivesse em casa, e do jovem homem que fosse combater. Assim era no passado… assim é no presente.
O amor que vai…
Vai Laurindinha ver o seu amor, provavelmente um rapaz, passar defronte de casa a caminho da guerra. O Amor é apontado pelos e pelas participantes como indutor para trabalhar as emoções, os afetos, ou mesmos esclarecimentos relativos aos relacionamentos amorosos, tanto heterossexuais como homossexuais. A partir da ideia de Amor, sugerem os e as participantes que se abordem as problemáticas associadas às relações amorosas e interpessoais, ao respeito, à violência no namoro, e até ao amor no seio familiar. Explora-se este tema a partir de questões como:
“O que é amor?”
“Quem amamos?”… O que nos indica sentirmos amor ou amizade, ou afeto, etc. Que requisitos deverão ser necessários para aceitarmos alguém como nosso amor, namorado/a, etc. O respeito como fator essencial nas relações. Parte-se ainda ao encontro da ideia de amor como aspeto essencial de uma convivência sã, na construção da Paz.
A exploração deste tópico percorre caminhos pessoais e assenta nas experiências e vivências dos e das participantes, para depois se construírem propostas pedagógicas consciencializadoras e capacitadoras de outros comportamentos.
Ele vai para a guerra, deixá-lo ir!
Este é o elemento central num contexto de educação para a Paz. A ideia de “guerra” presente na canção leva-nos a pensar os propósitos dos conflitos entre povos e culturas, e a uma reflexão sobre as proximidades destes conflitos nas nossas vidas. Até 2022 o tópico da Guerra, explorado no âmbito deste trabalho, despertava consciências acerca da existência de conflitos horrendos em realidades distantes, aos quais os e as participantes não eram insensíveis, mas que não as e os afetavam diretamente. A proximidade de cada conflito pautava-se, ora pela presença de participantes oriundos de países envolvidos em conflitos militares (como a Guiné-Bissau) ora pela mediatização de outros conflitos (como a guerra em Cabo Delgado, no Norte de Moçambique). Trabalhávamos este tópico a partir de questões como:
“O que é a guerra?”
“Porque há guerras?”
“Que guerra era esta?”
“Como podemos evitar guerras?”
“O que se ganha e se perde com guerras?”
“… E porque é que esta canção (Laurindinha) fala da guerra?”
Criada como encomenda do Estado Novo, como alguns afirmam, ou apenas por recriação do autor, a canção “Laurindinha” foi instrumentalizada com a finalidade de coagir os jovens a combater no “Ultramar”, e a banalizar (senão obrigar) a uma conivência familiar para os deixar partir rumo a realidades impressionantemente tão distintas daquelas que muitos deles conheciam e lhes interessavam. E tal como outras canções designadas como “infantis”, “tradicionais” ou “populares”, a “Laurindinha” perdura no cancioneiro popular, sem escrúpulos nem arbítrio, gozando a imunidade da “tradição”. Colocam-se, então, questões como resultado de um processo de tomada de consciência:
“Como é possível a canção ser alegremente cantada por crianças quando o assunto é ir para a guerra?”
“Como temos ignorado o conteúdo central da canção enquanto a cantarolamos?”
“Como tem passado de geração em geração?”
“Como se aclamam artistas cujo virtuosismo e sucesso se impregnam desta canção?”
Um mês antes do início da invasão da Ucrânia pelo exército russo, em fevereiro de 2022, tínhamos realizado esta atividade. Em novembro de 2022 voltei a realizá-la, com outra turma. A convivência atual com a guerra na Ucrânia trouxe, indubitavelmente, um sentimento de maior proximidade à noção de guerra. Mas também uma valorização maior da noção de Paz e uma consciência mais nítida da sua vulnerabilidade. Talvez por isso as questões acima, habitualmente colocadas com uma certa apatia, própria de um distanciamento, foram agora pensadas com notável angústia e inquietação.
Ele torna a vir…?
Neste ponto da análise, sobre o qual não me debruçarei aqui muito, os e as participantes destacam a ideia de Esperança como aspeto fundamental para se alcançar aquilo que se deseja.
A esperança é o que nos move todos os dias para acreditar e tentar lutar por um futuro melhor, fé e confiança. (António e Carolina)
Para elas e para eles, é neste valor que reside a construção do Futuro. E é nesse sentimento de responsabilidade que nos quedamos um pouco acerca do papel de profissionais de Animação Socioeducativa, enquanto agentes educativos. Por isso, na fase seguinte desta atividade avançamos na construção de propostas de trabalho, de Educação Não Formal num sentido de Educação para o Desenvolvimento e Cidadania Global. Apelamos a que o Futuro e a Esperança sigam juntos numa espiral de desenvolvimento desejado, manejados por uma Animação militante, sapiente e competente, em valores, teorias e técnicas.
Construções
No trabalho em pequenos grupos, os e as participantes identificam diversas linhas de exploração para a elaboração de conteúdos pedagógicos, a partir de uma noção da realidade da guerra.
Mas também alinham um conjunto de tópicos possíveis, a partir de outro entendimento da guerra, como a perspetiva de quem entra na guerra para ajudar quem sofre.
Numa outra perspetiva, identificam tópicos relativos à importância histórica da guerra:
Numa outra abordagem encaram a guerra como momento histórico de transformação:
Olhando para a Paz, os grupos assinalam:
Os grupos de participantes realçam frequentemente a importância de um trabalho educativo focado em:
Notas finais
Ao explorar a “Laurindinha” aprendemos a abordar problemas sociais a partir de materiais sem intencionalidade educativa, fazendo destes materiais o “chão comum” de uma aprendizagem coletiva e de uma consciencialização para os fenómenos integrantes desses mesmos problemas. Esta canção contém elementos de potencial educativo que nos conduzem a uma construção de possibilidades educativas. Os e as participantes identificam em “Laurindinha” um conjunto de temas passíveis de trabalhar, articulando uma pluralidade de fenómenos entre si como peças de um mesmo problema, e não só como elementos de cada problema social particular. Neste caso, ao elencarem propostas num quadro de educação para a Paz, confrontam-se com diversos fenómenos que, segundo descobrem, se associam aos conflitos que nos levam à ausência de Paz, à falta de Paz, e à possibilidade de uma esperança vã de Paz. Num primeiro momento propõem atividades questionadoras da Guerra e de conflitos armados:
“O que é a guerra? Porque há guerras? Como podemos evitar guerras? O que se ganha e se perde com guerras? Porque é que esta canção fala da guerra? Que guerra era esta? Será a Paz apenas a ausência de guerra?”
Num outro momento, os e as participantes descobrem uma complementaridade entre os fenómenos (presentes na base dos conflitos) e outros conflitos assentes em problemas como as desigualdades de género, as relações amorosas opressoras, a falta de afeto familiar, a gestão ineficiente das emoções, os imperativos das tradições e as divergências entre esperanças. Tomam também consciência de que o desejo de Paz se expande para os espaços pessoais, íntimos e relacionais do quotidiano, muito além do estado de guerra distante, sobre o qual parece impossível agir. Percebem ainda que a construção da Paz está, afinal, muito mais nas suas mãos.
No final do processo, as e os participantes concluem e propõem atividades sobre as necessidades de uma comunicação melhorada, assente num diálogo sincero e aberto incidindo na: exteriorização de sentimentos; controlo de emoções “à flor da pele”; promoção dos Direitos Humanos; partilha da(s) História(s) numa abordagem holística. Consideram imprescindível iniciar este diálogo entre crianças e jovens como prevenção de mais conflitos, na esperança de que estas pessoas mais novas procurem fazer melhor, ou diferente.
A “Laurindinha” ajuda-nos a compreender sentidos por detrás do recreativo. Intenções dissimuladas em cantorias infantis que moldam as nossas mentes e banalizam problemas sociais profundos. A canção “Laurindinha” é uma janela da Educação para o Desenvolvimento, conduzindo à compreensão e exploração de conceitos diversos, como Igualdade, Amor e Guerra. Ou se quisermos, uma janela de descobertas na Educação para a Paz.
1 | Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior de Educação (ESEC.IPC). |
---|---|
2 | Agradecimento especial às alunas e alunos das licenciaturas em Animação Socioeducativa (D e PL) da Escola Superior de Educação de Coimbra, que ao longo dos anos têm respondido aos desafios lançados nas aulas de Atelier de Análise Social da Educação. Este texto é, em grande parte, resultado das suas aprendizagens, questionamentos, inquietações, propostas…e sonhares. |
ARQUIVOS
Compartilhe nas suas redes
1 | Instituto Politécnico de Coimbra - Escola Superior de Educação (ESEC.IPC). |
---|