Vanessa Marcos[1]Rede Inducar e ATES-UCP – Área Transversal de Economia Social da Universidade Católica Portuguesa.

Resumo:

Nos contextos histórico-políticos, sociais e ambientais contemporâneos pautados por conflitos, tensões, opressões e explorações várias, importa “desinstalarmos” o próprio diálogo, num exercício de reflexão crítica que convoca a uma tomada de consciência política em torno das narrativas dominantes e da intencionalidade que reside nos conceitos, nas epistemologias, pedagogias e mundividências que exploramos e mobilizamos para a construção de uma cidadania global e para a transformação social. Desde um lugar de experimentação das propostas de reflexão, diálogo e “desinstalação” facilitadas no Encontro Internacional, problematizamos as obediências, os referenciais, as configurações, as políticas e as práticas de dominação e de opressão, no passado-presente e no dia-a-dia. De igual modo, reivindicamos uma humanidade diversa e plural, bem como uma poética da resistência e do cuidado, numa reinvenção do sentido político de comunidade e de interpelação à redefinição, crítica e afetiva, do lugar do coletivo, a partir das suas subjetividades e do diálogo com diferentes visões de mundo.

Palavras-chave: Educação Política e Crítica; Cidadania Global e Plural; Sistemas de Opressão; Transformação Social.

Vozes-mulheres

A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio.
ecoou lamentos
de uma infância perdida.

A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.

A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.

A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue e fome.

A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.

A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
o eco da vida-liberdade.

(Conceição Evaristo, 2017)

Assumindo que as palavras envolvem movimento e tempos de respiração – inspiram, param e expiram – e que podem ser poéticas e performativas, mergulham-nos numa diversidade de expressões, de ritmos, de significados e de mundos. “Mas as palavras são seres. […] Como podem as palavras ter espaço suficiente para abarcar o mundo?”, questiona o poeta Mahmoud Darwich (2020, p. 26). Os mundos habitados pelas palavras e os seres que vivem nas palavras convocam a diálogos mais ou menos silenciosos, mais ou menos viscerais, mais ou menos ‘desinstaladores’. Assumindo que “apenas existe um mundo. Ele é um Todo composto por mil partes. De todo o mundo. De todos os mundos” (Mbembe, 2017, p. 300), e neste mundo plural, composto por subjetividades, as formas como nos comportamos e nos expressamos são moldadas pelas temporalidades, pelas geografias e pelas culturas das quais fazemos parte, bem como pelas mundividências das quais somos parte.

Neste sentido, importa reconhecer as diferentes pessoas que vão vivendo em nós, que se transmutam ao longo do tempo e na relação com o mundo. Importa, segundo Édouard Glissant (2005, p. 37), imaginar “identidades-rizoma” que se espraiam e constroem no encontro com outras raízes, sem se anularem face às demais e opondo-se ao pensamento de “identidade-raiz” que se impõe, destrói e exclui. Este diálogo implica-nos direta e ativamente no processo de questionar as matrizes ontológicas e epistemológicas hegemónicas ocidentais, patriarcais e racistas, e a forma institucionalizada de as produzir. De igual modo, convoca-nos a repensar as narrativas monolíticas, as construções socioculturais e os sistemas políticos, económicos de dominação e de controlo existentes, ontem e hoje, que se ramificam em desigualdades e discriminações várias.

Assumindo que o lugar de onde partimos para representar a realidade provoca uma tomada de consciência dos lugares que (não) ocupamos, é urgente promovermos contextos (d)e linguagens plurais, reconhecendo e interagindo com as diferentes vozes e as suas ‘localizações sociais’ num contexto de cidadania global. Contudo, na urgência importa criarmos lugares-tempo para abarcar o mundo e as suas subjetividades, nas suas palavras, nos movimentos, nas expressões e nos tempos de respiração. Nesta urgência, lembremo-nos da importância de construirmos diálogos ‘desinstaladores’ pautados por tempos de reflexão crítica, escuta ativa e em que “a oralidade é o espaço de afeto” (Chiziane, 2022).

A minha fala parte de um lugar de experimentação – de diversas expressões, processos e tempos – das propostas de diálogo, reflexão e ‘desinstalação’ facilitadas no Encontro Internacional “Educação, Transformação Social e Cidadania Global: debates, caminhos e sentidos do político” e da respetiva partilha no diálogo ‘(des)instalador’ dedicado à “Educação para o desenvolvimento e cidadania global e o desafio da transformação social”. Ao longo deste texto convido-vos, assim, a refletir sobre três ideias-chave que se retroalimentam, de forma fluida, e que habitaram este espaço de Encontro(s) e de afetos: intencionalidade, intemporalidade e interpelação.

1. Intencionalidade

O Encontro Internacional foi, desde logo, um contexto intencionalmente criado para pensar e debater os sentidos do político, bem como para (re)conhecer políticas e explorar pedagogias promotoras do diálogo entre educação, cidadania global e transformação social, enquanto exercício de uma prática educativa libertadora. Na intencionalidade definida, procuramos (escrevo no plural porque também me implico no processo de (des)construção) promover uma tomada de consciência política a partir do confronto de perceções, perspetivas e paradigmas, e da experimentação de propostas pedagógicas como pretexto para recolher desconfortos, memórias, histórias e inquietações, e para construir outras subjetividades.

Reconhecendo que se trata de um caminho em aberto, e lembrando o mundo e as “diferentes maneiras de o habitar, de onde provém precisamente a efetiva pluralidade de culturas e de modos de vida” (Mbembe, 2017, p. 303), até que ponto o pronome pessoal “nós” desvaloriza subjetividades e alimenta uma retórica demagógica no processo de transformação social? Assumindo que temos responsabilidade nas narrativas que construímos e nas ações que promovemos, importa continuar a perguntar e a tomar consciência que habitar as perguntas requer tempos de partilha, de diálogos críticos e de desaprendizagem, para (re)pensar possibilidades, criar e alimentar relações, instigar construções colaborativas e romper com políticas, práticas e modelos dominantes que invisibilizam novas e outras pedagogias e epistemologias. Reconhecer e valorizar diferentes geografias de saberes, e criar condições para a produção de conhecimento legitimando estes saberes, reflete uma dimensão política da Educação, e pensar a Educação na transformação social relembra-nos que “mentes ‘em busca de liberdade’ ensinam a transgredir e a transformar” (hooks, 2020, p. 59).

A construção de uma educação geradora de uma cidadania global requer, assim, um exercício de consciência crítica e reconhece a importância de sermos sujeitos de transformação e sujeitos dos nossos próprios processos de aprendizagem, o que implica identificar e compreender as resistências – sistémicas e as nossas próprias – às mudanças, numa prática educativa emancipadora para uma ação transformadora. Esta construção implica-nos, por isso, na problematização dos conceitos criados e reproduzidos, e das pretensões ocidentais em torno de uma humanidade homogénea, em que a cidadania foi substituída pelo consumo (Krenak, 2020), cujas lógicas e as entidades que o promovem sustentam-se no trabalho invisível, precário e desvalorizado de mulheres racializadas, imprescindível à estruturação e preservação da sociedade patriarcal, racista e capitalista (Vergès, 2023).

A sociedade de consumo, apoiada na exploração da natureza e do trabalho de uma humanidade oprimida, reforça o status quo, negando, silenciando e desumanizando a diferença e transformando-a em mercadoria. Com efeito, “a comodificação da diferença promove paradigmas de consumo nos quais qualquer diferença em que o Outro habite será erradicada por meio da troca, pelo consumo canibal que não apenas desloca o Outro, mas nega a importância da história do Outro através de um processo de descontextualização” (hooks, 2019, p. 79), numa apropriação cultural e alienação consumista que perpetuam e revigoram opressões e discriminações várias. Os diálogos ‘desinstaladores’ do Encontro Internacional desafiaram-nos, deste modo, a ‘desinstalar’ o próprio diálogo, num exercício de reflexão crítica e de tomada de consciência política que convoca uma humanidade diversa e plural, que exige resistências políticas radicais (hooks, 2019), e que nos instiga continuamente a questionar a(s) intencionalidade(s) que reside(m) nos referenciais, nos conceitos, nas práticas, nas pedagogias e nas mundividências que exploramos e mobilizamos para a construção de uma cidadania global.

2. Intemporalidade

As diferentes geografias de saberes e de práticas, as tradições culturais e os contextos histórico-políticos dominam os discursos ideológicos e as narrativas que quotidianamente nos envolvem. Reproduzimos o que ouvimos, o que lemos, o que aprendemos, em diferentes contextos socioeducativos. Entranham-se nas nossas histórias de vida. Quais os efeitos desta memória coletiva na nossa esfera privada? Em que medida a memória coletiva dominante e inquestionada perpetua a invisibilidade de outras memórias do passado-presente?

A conjuntura política, económica, social e ambiental contemporânea é pautada pela intensificação de tensões, extremismos e populismos, pelo reforço de múltiplas desigualdades e discriminações, e pela fragmentação das relações humanas com os ecossistemas naturais (perpetuando-se práticas e políticas extrativistas), refletida na destruição de territórios e na perda de biodiversidade. Com efeito, “[o]s humanos estão aceitando a humilhante condição de consumir a Terra” (Krenak, 2022, p. 38). Esta tomada de consciência convoca-nos a pensar e a dialogar em torno destas contradições, que se sustentam e reforçam, ontem e hoje, lógicas e estruturas económicas e políticas de dominação e de exploração, e que exigem uma praxis educativa e políticas públicas comprometidas com a construção de uma cidadania global subjetiva, em diálogo com os ecossistemas naturais.

No entanto, que histórias conhecemos? Que palavras e mundos habitam as histórias que nos são contadas? Que pensamentos, linguagens e estéticas dominantes internalizamos e reproduzimos nas histórias que contamos? Defende bell hooks que “[a]o contarmos as nossas histórias fazemos conexões com outras histórias. […] Essas histórias são um caminho para o saber. Portanto, elas contêm o poder e a arte da possibilidade. Precisamos de mais histórias” (2020, p. 94), de origens e de geografias diversas, e que não reforcem a abstração, a banalização e a internalização de processos históricos de dominação e de exclusão. Falar em Educação para o Desenvolvimento convoca-nos a questionar para quê e a quem serve o ‘desenvolvimento’ e conduz-nos, por conseguinte, à necessidade premente de assumir o olhar branco (“white-gaze”) nas políticas, discursos e práticas do desenvolvimento e de, concomitantemente, problematizar a questão racial, num compromisso antirracista com o desenvolvimento (Pailey, 2020).

Ontem e hoje, é crucial problematizarmos as memórias coletivas dominantes e de dominação, e as ignorâncias implícitas, convocando-nos para uma educação política crítica e radical, considerando que “[a] ignorância sobre a circulação Sul-Sul de pessoas, ideias e práticas emancipadoras ajuda a preservar a hegemonia do eixo Norte-Sul; ora, as permutas Sul-Sul foram cruciais para a difusão de sonhos de libertação. Estas releituras considerando o espaço-tempo são essenciais para estimular a imaginação dos feminismos de política decolonial” (Vergès, 2023, p. 36). Neste processo histórico de lutas contra opressões várias, importa também questionar os conceitos geográficos binários Sul global e Norte global sustentados no olhar branco do desenvolvimento (Pailey, 2020).

Os múltiplos sentidos do político convocam-nos, assim, a decolonizar o pensamento, os afetos e as formas de produção de conhecimento, a partir da criação de espaços de questionamento, de partilha, de escuta ativa e de cuidado. Este processo desafia-nos a desobedecer às narrativas dominantes, a resgatar, a reconhecer e a relacionar-nos com outras memórias, vontades, práticas, movimentos, pedagogias e epistemologias, e a construir, em conjunto, de forma crítica e afetiva, uma transformação social efetiva.

3. Interpelação

Mobilizando a importância da consciência crítica e da educação política que nos fala bell hooks (2019, 2020), e da desobediência civil que apela Hannah Arendt (2017), importa criarmos alternativas à Educação ancorada em formas uniformizadas e etnocêntricas de produção de conhecimentos, que rejeita outras visões do mundo, “suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos” (Krenak, 2020, pp. 21-23). Os contextos de conflitos, de fronteiras e de exploração, implicam e implicam-nos em escolhas, numa rutura com os sistemas de dominação e de opressão que se sustentam quer numa violência estrutural que perpetua estes sistemas, quer numa violência simbólica, que reforça e agudiza silenciamentos e desigualdades diversas, e deslegitima subjetividades. Como nos posicionamos? Como participamos nos espaços que ocupamos e que narrativas contamos? Quem escolhemos ouvir na (des)construção contínua da nossa ‘moldura’ de protesto?

No contexto atual de urgências e de resistências, “[é] fundamental resistir à representação da História como obra de indivíduos heroicos, para que as pessoas reconheçam hoje a sua potencial capacidade de agir como parte de uma crescente comunidade de resistentes” (Davis, 2020, p. 17). Trata-se, assim, de uma interpelação a reconhecermos e a celebrarmos as existências que, na sua diversidade, habitam as resistências, trazendo também para o debate “o conceito de reparação, [que] para além de ser uma categoria económica, remete para o processo de reunião de partes que foram amputadas, para reparação de laços que foram quebrados, reinstaurando o jogo da reciprocidade, sem o qual não se pode atingir a humanidade” (Mbembe, 2017, p. 304), na sua subjetividade plural.

Falar em resistências implica e implica-nos numa escuta ativa e reflexão crítica sobre percursos histórico-políticos e sobre construções e representações sociais que perpetuam violências, e que alimentam, de forma extrativista contínua, as nossas relações interpessoais e com a natureza. Convoca-nos, portanto, a lutar por uma educação enquanto campo plural e aberto, de reflexão e de promoção de diálogos, enquanto espaço de aprendizagem no encontro e na relação com uma humanidade subjetiva e com o mundo natural nas suas diversas formas. Nesta relação dialógica e fluida, “[d]evemos descolonizar nossa mente da cultura ocidental para pensar de forma diferente sobre a natureza e sobre a destruição causada pelo ser humano” (hooks, 2022, p. 65), reivindicando a Educação como um campo eminentemente político, de problematização e de imaginação, de escolhas críticas e autónomas, e que nos interpela a resgatar memórias, histórias e vozes diferentes, a promover o pensamento da “identidade rizoma” postulado por Glissant (2005) e a reconectar-nos com a terra e com as ancestralidades (hooks, 2022), envolvendo-nos em lutas coletivas de transformação social.

Ao longo de dois dias contruímos um lugar de encontro(s) e de partilhas, e entre as vozes faladas, escutadas, relembradas, sentidas e pensadas, debatemos narrativas dominantes e de dominação, problematizámos políticas e geografias de conhecimentos, procurámos ressignificar práticas, formulámos perguntas, experimentámos processos de ‘desinstalação’ e de aprendizagens, num convite a uma tomada de consciência crítica, a assumir um compromisso conjunto no diálogo entre educação, cidadania global e transformação social. Na esteira das ‘desinstalações’ vivenciadas enquanto processo educativo e com uma dimensão intencionalmente política, questionámos as obediências no dia-a-dia, sendo importante promovermos e acolhermos lugares-tempos de participação crítica e baseada na autonomia.

Portanto, falar sobre Educação é indubitavelmente uma questão política, diz respeito a todas as pessoas, é um campo de luta, de escolhas, de transformação. Então, lutemos! Lutemos porque não podemos esvaziar o espaço político ou, na voz de Arendt (2007), a política enquanto campo de liberdade, de encontro entre a pluralidade humana e de respeito pelas singularidades dos seres humanos na diversidade. No espaço político e de políticas importa assumir os lugares que (não) ocupamos e as dinâmicas de poder(es) subjacentes. Segundo Angela Davis, “à medida que amadurecem, as nossas lutas geram novas ideias, novas questões e novos terrenos nos quais nos empenhamos na demanda pela liberdade” (2020, p. 28) e neste caminho de luta contínua, qual é a vossa ‘moldura’ de protesto?

Nos contextos histórico-políticos, sociais e ambientais contemporâneos, de vivência diária de conflitos, de tensões, de opressões e de explorações, mobilizemos a poesia como linguagem do cuidado, da inquietação, de resistências e de libertação, porque “uma intenção poética pode permitir-me conceber que na minha relação com o outro, com os outros, com todos os outros, com a totalidade-mundo, eu me transformo permutando-me com este outro, permanecendo eu mesmo, sem negar-me, sem diluir-me” (Glissant, 2005, p. 121), instigando uma transformação pessoal e social. Por isso, refletir e conversar sobre Educação para o Desenvolvimento, Cidadania global e Transformação social implica-nos numa ação política de criação de comunidades de resistência em vez de comunidades de consumo (hooks, 2019), o que requer um posicionamento crítico e afetivo, um compromisso recíproco para redefinirmos conceitos, poderes, políticas e práticas de dominação e de opressão, e a responsabilidade de desenharmos o lugar do coletivo a partir das suas subjetividades contínuas e do diálogo com visões de mundo diversas.

Relembrando a fala de Darwich (2020) que inicia este texto, talvez os seres que vivem nas palavras consigam reconectar-se com o mundo, num convite ao cuidado, à reparação e à ressignificação de espaços e de relações com os seus ecossistemas, e à reinvenção do sentido político de comunidade. A este respeito, hooks acredita que “[c]ontar histórias é uma das maneiras que temos para começar o processo de construção de comunidade, dentro ou fora da sala de aula” (2020, p. 89). Nesta intencionalidade de reivindicação, de imaginação e de mobilização, vamos habitar a palavra-mundo aprendendo a “colocar o coração ao ritmo da terra” (Krenak, 2022, p. 118) e a desinstalar o diálogo?

Referências

  • Arendt, H. (2007). A promessa da política. Relógio D’Água. ISBN: 978-972-708-948-2.
  • Arendt, H. (2017). Desobediência civil. Relógio D’Água. ISBN: 978-989-641-668-3.
  • Chiziane, P. (2022). Entrevista com Paulina Chiziane, vencedora do Prêmio Camões 2021, Academia Mineira de Letras [20 de janeiro, 2022]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mt0QmV9rdxg.
  • Darwich, M. (2020). Na presença da ausência. Flâneur.
  • Davis, A. (2020). A liberdade é uma luta constante. Antígona. ISBN: 978-972-608-364-1.
  • Evaristo, C. (2017). Poemas da recordação e outros movimentos. Malê.
  • Glissant, E. (2005). Introdução a uma poética da diversidade. UFJF. ISBN: 85-7626-128-6.
  • hooks, b. (2019). Olhares negros: Raça e representação. Elefante. ISBN: 978-85-93115-21-9.
  • hooks, b. (2020). Ensinando pensamento crítico: Sabedoria prática. Elefante. ISBN: 978-65-87235-12-7.
  • hooks, b. (2022). Pertencimento: Uma cultura do lugar. Elefante. ISBN: 978-85-93115-76-9.
  • Krenak, A. (2020). Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras. ISBN: 978-85-359-3358-1.
  • Krenak, A. (2022). Futuro ancestral. Companhia das Letras. ISBN: 978-65-5921-154-8.
  • Mbembe, A. (2017). Crítica da razão negra. Antígona. ISBN: 978-972-608-254-5.
  • Pailey, R. N. (2020). De-centring the ‘White gaze of development. Development and Change, 51(3), 729-745.
  • Vergès, F. (2023). Um feminismo decolonial. Orfeu Negro. ISBN: 978-989-9071-57-5.

References
1 Rede Inducar e ATES-UCP – Área Transversal de Economia Social da Universidade Católica Portuguesa.
[1]Rede Inducar e ATES-UCP – Área Transversal de Economia Social da Universidade Católica Portuguesa. Resumo: Nos contextos histórico-políticos, sociais e ambientais contemporâneos pautados por conflitos, tensões, opressões e explorações várias, importa “desinstalarmos” o próprio diálogo, num exercício de reflexão crítica que convoca a uma tomada de consciência política" data-link="https://sinergiased.org/desinstalar-o-dialogo-uma-proposta-exploratoria/">

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1 Rede Inducar e ATES-UCP – Área Transversal de Economia Social da Universidade Católica Portuguesa.